Nota de esclarecimento
Recentemente, em virtude da ocorrência de casos de violência em diversas escolas do país e diante dos casos de fake news que se espalham de forma criminosa por meio de aplicativos de troca de mensagens, nossa comunidade escolar tem cotidianamente indagado à gestão e aos professores como a EEEP Jaime Alencar de Oliveira tem administrado a incidência dessas informações e se preparado no que diz respeito ao combate e prevenção à violência.
Motivados por essa procura, vimos então, cumprir nossa missão de tranquilizar os integrantes de nossa comunidade escolar com a publicação dessa nota.
Sabemos que ninguém está livre da violência, principalmente quando essa é alimentada por uma sociedade que cultiva o ódio e o enfrentamento e, igualmente, quando tal violência manifesta-se de forma planejada, covarde e isolada.
Em nossa escola, combatemos a cultura do enfrentamento, promovendo o diálogo entre os membros de nosso grupo. Aqui, os professores/as, diretores/as de turma, gestores/as, estão sempre à disposição para ouvir qualquer tipo de relato de bullying, desrespeito, preconceito e discriminação. Quando esses relatos ocorrem, são todos apurados com celeridade, responsabilidade e atendendo os critérios dispostos no Regimento Escolar e na legislação em vigor. Nada fica sem uma devida resposta e as soluções sempre caminham na tentativa de construir uma cultura de paz.
Dessa forma, afirmamos que, dentro de nossa escola, estamos fazendo nossa parte.
Portaria e vigilância acompanham a entrada e saída dos estudantes; os visitantes sempre se identificam na entrada da escola e assim, são encaminhados para os setores que buscam; nenhum membro externo à nossa comunidade tem acesso às salas de aula, sem que antes tenham sido devidamente acolhidos pelos funcionários da escola; tal acesso só acontece quando há uma motivação social e/ou pedagógica, que contribua para a relação ensino-aprendizagem dos estudantes – é somente assim que recebemos empresas, centros universitários, palestrantes em geral, concedentes de estágios, visitantes de outras cidades e estados etc.
Famílias e estudantes por sua vez devem se motivar para igualmente cumprirem seus deveres nesse grande pacto social contra a violência. Qualquer evento/acontecimento/conflito deve ser comunicado aos professores/as diretores de turma e à gestão escolar, que, dentro de suas atribuições, sempre darão os devidos encaminhamentos aos fatos.
No que diz respeito aos responsáveis, zelar pelo uso do fardamento escolar recomendado, avisando sempre ao DT e à coordenação escolar quando o estudantes estiver impossibilitado de usar o uniforme por algum motivo é uma iniciativa importante e que ajuda no processo de identificação dos estudantes.
É importante registrar que a escola tem um estreito relacionamento com diversos parceiros externos, membros do Ministério Público, por meio do Conselho Tutelar VIII, que atende a região em que se localiza a escola e da Segurança Pública, como é o caso do GSE – Grupo de Segurança Escolar da Polícia Militar do Estado do Ceará que visita a escola pelo menos duas vezes por semana em turnos alternados e que sempre está nas dependências da escola, quando solicitado; as delegacias especializadas da Polícia Civil do Estado do Ceará, como é o caso da DIPRE – Delegacia de Proteção ao Estudante e a DECECA – Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente, que igualmente apoiam a escola em diversas ações de proteção e prevenção à violência e por fim, a Sefor – Superintendência da Escolas de Fortaleza, órgão da Seduc – Secretaria da Educação, que através de seus parceiros e profissionais especializados também orientam as escolas, diante de nossas necessidades.
Por fim, aproveitamos a oportunidade para divulgar uma ferramenta desenvolvida pelo Ministério da Justiça e a organização não-governamental (ONG) SaferNet Brasil, que essa semana lançaram um canal para receber denúncias sobre violência nas escolas. O endereço é https://www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura As informações enviadas serão analisadas pela equipe do Ciberlab da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Em nota, a SaferNet destacou que é possível denunciar sites, blogs, publicações em redes sociais e fóruns, perfis e outros conteúdos suspeitos. Não é exigida a identificação do denunciante. Os links denunciados serão automaticamente cruzadas com a base de dados da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, criada pela SaferNet Brasil e operada em parceria com o Ministério Público Federal (MPF).
Atenciosamente,
A gestão da EEEP Jaime Alencar de Oliveira
@escolajaimealencar – perfil do Instagram